Estes dois programas foram apontados como importantes ferramentas no sentido de alinhar a qualificação e de formação profissionais o desenvolvimento do Estado. Maria Thereza Andrade, superintendente do Desenvolvimento do Trabalho, da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), apresentou o Bom Trabalho que objetiva elevar a participação dos trabalhadores nas oportunidades geradas pelo ciclo de desenvolvimento da Bahia.
Maria Thereza destacou que “há uma necessidade cada vez maior de integrarmos o desenvolvimento das políticas públicas de educação e as políticas públicas do trabalho. O Bom Trabalho surge justamente deste debate de como fazer com que os baianos aproveitem mais as oportunidades geradas pelo desenvolvimento da Bahia”, destacou.
O superintendente de Educação Profissional do Estado, Almerico Lima, acrescentou que só a qualificação não basta. Precisa ter intermediação de mão-de-obra, informações sobre a implantação de empresas no tempo adequado que permita o planejamento da qualificação para aproveitar as oportunidades.
PRONATEC - Ao falar do Pronatec, Almerico Lima disse que o Programa do Governo Federal contribuirá para uma expansão real da oferta de vagas na Bahia. A perspectiva, com o Pronatec, é que a Rede Estadual de Educação Profissional oferte, no mínimo, 2 mil vagas para cursos técnicos concomitantes e 5 mil vagas para cursos de formação inicial e continuada/qualificação profissional já no próximo semestre.
“O Bom Trabalho e o Pronatec se somam a um conjunto de ações da Educação Profissional da Bahia. Daí a importância de se discutir, cada vez mais, em instâncias como esse Fórum, para garantir essa vinculação entre a oferta e a demanda de mão-de-obra, casando isso com inclusão social. Aqui estamos estabelecendo uma relação de diálogo e alinhamento entre as secretarias e os diferentes atores sociais representados que poderão auxiliar na tomada de decisões coletivas sobre essa oferta e demandas do Pronatec”, acrescentou.
Vera Lúcia Sousa, representante da Associação das Escolas, Comunidades e Famílias Agrícolas da Bahia, não escondeu o contentamento pelo espaço conquistado no Fórum Estadual de Educação Profissional. “Esta é uma grande oportunidade para mostrar quem nós somos e buscar nosso espaço na Educação Profissional”, afirmou.
Representando a Coordenação dos Territórios de Identidade, Renato Rocha, falou do diferencial das políticas públicas em construção no atual governo. “A política territorial implantada é uma inovação, uma transformação onde temos todos os segmentos envolvidos. É uma forma diferente de fazer e acontecer. É um feito muito grande, atende todas as camadas sociais. É bonito ver uma mesa como essa com tantas representações para ajudar a pensar a Educação Profissional na Bahia”, acrescenta.
Durante a 4ª reunião também foram apresentadas informações georeferenciadas da Educação Profissional da Bahia pelo Dieese e, dentre outras coisas, resultados da oficina Diálogo Social no Território de Identidade do Recôncavo realizado nos dias 19 e 20 de outubro,
Sobre Fórum – O Fórum de Educação Profissional da Bahia é uma instância consultiva, foi criado pela Secretaria da Educação em 2006 e reativado em outubro de 2009. Objetiva fortalecer a Política Pública de Educação Profissional da Bahia, oportunizando maior controle e participação social na gestão. Por isso, o fórum é formado por diferentes atores sociais para a articulação, discussão e troca de experiências sobre a Educação Profissional no Estado.
Além de representantes dos Centros Territoriais, Estaduais e unidades que ofertam Educação Profissional no Estado, o Fórum agrega representantes da sociedade civil, gestores públicos, da Escola Técnica de Saúde, da Escola de Dança da Fundação Cultural, Universidades Estaduais e Federais, Institutos Federais e o Sistema S.
O Fórum reúne, também, representantes de entidades comunitárias, como a Escola Família Agrícola, dos Territórios de Identidade, setores empresariais, sindicais, movimentos sociais, gestores públicos de secretarias do Estado e instituições representativas dos municípios, como a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
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