sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Estado lança curso sobre Educação Profissional, Ciência, Tecnologia e Relações Raciais para professores

A Secretaria da Educação do Estado, por meio da Superintendência da Educação Profissional, lançou o curso “Educação Profissional, Ciência, Tecnologia e Relações Raciais” dirigido a professores de Educação Profissional. Ministrado em convênio com o Instituto Cultural Steve Biko, o curso é parte do Plano de Educação Profissional da Bahia que prevê ações que impeçam a discriminação de raça/etnia e de gênero, e que permitam a inclusão de pessoas com deficiência.

O curso começou no último dia 20, com a aula inaugural no Forte da Capoeira, em Santo Antonio Além do Carmo. A princípio, o curso está sendo dirigido para 40 professores/as de Salvador, Simões Filho e Camaçari. Terá duração de seis meses e 120horas, sendo 80 horas presenciais, incluindo videoconferência e 40 horas destinadas ao Trabalho de Conclusão.

Para o superintendente da Educação Profissional do Estado, Almerico Lima, este curso de formação é mais uma iniciativa do Estado da Bahia, por meio de uma proposta inovadora de Educação Profissional; não tecnicista, que respeita a diversidade e eleva a estima de grupos socialmente excluídos. “Tenho certeza que este curso irá sensibilizar ainda mais nossos/as educadores para o reconhecimento e busca da superação das desigualdades raciais no campo da Educação Profissional. A perspectiva é que eles/elas obtenham maior instrumental teórico contribuindo, ainda mais, para a inclusão das populações afrodescendentes e indígenas nos espaços de ciência e tecnologia, pilares da política pública da Educação Profissional da Bahia”, afirmou.

Segundo o superintendente, o convênio com o Instituto Stive Biko foi firmado em função do papel que o instituto vem desenvolvendo junto à sociedade para estimular o gosto pela ciência e tecnologia entre estudantes negros oriundos da escola pública. O reconhecimento do trabalho pode ser verificado através de projetos premiados como o “OGUNTEC: Uma experiência de ação afirmativa no fomento à educação científica”, que ganhou, em 2007, o Prêmio Jovem Cientista, um dos mais importantes da América Latina.

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