Ao todo, durante os cinco dias, serão realizados nove debates, quatro observatórios, quatro conferências e 180 atividades autogestionadas, sendo que duas delas serão desenvolvidas pela Superintendência da Educação Profissional da Bahia (Suprof) abordando temas como as redes públicas e currículo da Educação Profissional da Bahia.
O professor Almerico Lima disse que participar de um debate sobre Educação Integral na EPT é muito significativo para a Bahia, pois representa o reconhecimento da “luta pela educação integral contra a separação da educação profissional-educação profissional, travada desde os anos 90 e consolidada na prática com a implantação da Educação Profissional da Bahia em que mais de 75% das matrículas são ofertadas na forma integrada, ou seja, educação profissional integrada ao ensino médio (EPI), Proeja Fundamental e Proeja Médio”.
O professor explica porque a Educação Profissional integrada ao ensino médio é a forma de articulação mais ofertada na rede estadual. Segundo ele, isso ocorre por ser uma demanda da sociedade que está sendo atendida pelo Estado. A ampliação da oferta de vagas desta modalidade também se justifica pela crescente demanda gerada pelo desenvolvimento socioeconômico e ambiental no Estado nos últimos quatro anos e o interesse dos jovens pela formação e qualificação profissional visando uma inserção cidadã no mundo do trabalho. “Do ponto de vista pedagógico, é a que mais permite a vivência da educação integral, tanto pelo público, ainda em fase pré-entrada no mundo do trabalho, quanto pela duração do curso. Deste modo, a entrada no mundo do trabalho se dará em tempo adequado, com a formação completa, possibilitando o acesso ao chamado trabalho decente, registrado, com direitos e garantias sociais”.
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