quinta-feira, 19 de maio de 2016

Estudantes da Educação Profissional de Itororó contribuem para o desenvolvimento regional

Fotos: Acervo pessoal
Doces, com­potas e pi­cles estão entre as de­lí­cias de­sen­vol­vidas pelos es­tu­dantes do Centro Ter­ri­to­rial de Edu­cação Pro­fis­si­onal do Médio Su­do­este da Bahia (CETEP), do mu­ni­cípio de Ito­roró. Ali­ando te­oria e prá­tica, eles de­sen­volvem pro­jetos, pro­dutos e tec­no­lo­gias so­ciais, de baixo custo, com foco no de­sen­vol­vi­mento so­ci­o­e­conô­mico e am­bi­ental do Ter­ri­tório de Iden­ti­dade onde vivem, con­tri­buindo para for­ta­lecer a agri­cul­tura fa­mi­liar e a pro­dução in­dus­trial local. Os pro­dutos estão sendo apre­sen­tados à po­pu­lação por meio de feiras e ex­po­si­ções de Ito­roró e dos mu­ni­cí­pios cir­cun­vi­zi­nhos.

Uma das tec­no­lo­gias so­ciais é o “Ga­li­nheiro móvel”, que tem como ob­je­tivo di­mi­nuir a perda da cri­ação, per­mi­tindo a re­cu­pe­ração da co­ber­tura do solo ao ser tro­cado de local. O es­tu­dante Ma­noel Prates, 47 anos, do 3º ano do curso téc­nico em Zo­o­tecnia, acre­dita que o pro­jeto pode con­tri­buir com o pe­queno pro­dutor. “Sinto muito or­gulho em ajudar os pro­du­tores com o nosso pro­jeto do ga­li­nheiro móvel. É uma no­vi­dade na nossa re­gião, apesar de já existir em ou­tros lu­gares”, afirma o es­tu­dante que par­ti­cipou do de­sen­vol­vi­mento do ga­li­nheiro móvel.

Fotos: Acervo pessoal
Outra ex­pe­ri­ência de­sen­vol­vida pelos es­tu­dantes do CETEP é a ‘Cerca Eco­ló­gica’, feita com gar­rafas pet. A es­tu­dante do 3º ano do curso téc­nico em Agro­e­co­logia, Nathiele Santos, 16 anos, des­taca a im­por­tância para o meio am­bi­ente dos pro­jetos de­sen­vol­vidos a partir do re­a­pro­vei­ta­mento de re­sí­duos. “Nós de­sen­vol­vemos a ‘Cerca Eco­ló­gica’, feita com gar­rafas pet, também fi­zemos sa­bo­netes e de­sin­fe­tantes feitos da reu­ti­li­zação do óleo de co­zinha e as pes­soas têm gos­tado muito do re­sul­tado”, diz a es­tu­dante.

“Temos pro­jetos im­por­tantes para os pro­du­tores ru­rais e sa­bemos que po­demos con­tri­buir ainda mais para a pro­dução na re­gião. Já re­a­li­zamos al­gumas feiras aqui no Centro e che­gamos a apre­sentar estes pro­dutos na 46ª Ex­po­sição Agro­pe­cuária de Ita­pe­tinga, que en­cerrou no úl­timo dia 15/04. Agora es­tamos ainda mais mo­ti­vamos para par­ti­cipar de ou­tros eventos”, des­taca a ges­tora do CETEP, Sir­lene Pe­reira.

Pro­dução de doces – No CETEP do Médio Su­do­este da Bahia, os es­tu­dantes também pro­duzem doces, balas e com­potas feitas a partir de frutas da re­gião que levam menos açúcar que as re­ceitas tra­di­ci­o­nais. “O doce de leite da re­gião é bas­tante co­nhe­cido, mas o que pro­du­zimos leva menos açúcar e não contém amido, por isso é mais sau­dável”, diz a pro­fes­sora do curso de Agroin­dús­tria, Te­re­zinha Matos Alves. Ela acres­centa que cos­tuma in­cen­tivar o con­sumo desses pro­dutos. “Sempre peço para os meus alunos olharem os ró­tulos dos pro­dutos que estão com­prando no mer­cado. É um exer­cício de in­cen­tivo para que con­sumam e pro­duzam seus pró­prios pro­dutos de forma mais sau­dável”, re­vela.

Os es­tu­dantes en­sinam como fazer um sa­bo­roso doce de leite. Veja a re­ceita abaixo:

Re­ceita de doce de leite:

5 li­tros de leite

900 gramas de açúcar

1 co­lher de chá de bi­car­bo­nato de sódio

Modo de pre­paro: Dis­solva o açúcar no leite, antes de levar ao fogo, de­pois passe na pe­neira para coar. Mis­ture o bi­car­bo­nato no leite e, em se­guida, leve ao fogo. Mexa até ficar com a con­sis­tência pas­tosa. Co­loque o pro­duto em potes de vi­dros es­te­ri­li­zados. Tampe o pote e leve ao fogo, em banho-maria, por 30 mi­nutos.

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