2010 é o ano da qualidade pedagógica da Educação Profissional da Bahia. 2008 foi caracterizado como o ano da implantação e 2009 o ano da consolidação dessa política pública de Estado inclusiva, resposta do Governo do Estado ao compromisso assumido com diferentes atores sociais.
Nos últimos dois anos, as bases foram lançadas. Foi instituído o Plano de Educação Profissional da Bahia, aproveitando estruturas ociosas da rede estadual de educação e foram investidos recursos estaduais e federais (Programa Brasil Profissionalizado) na reforma e ampliação das unidades escolares, na equipagem de laboratórios e montagem de acervo bibliográfico. Para tanto, foi criada a Superintendência de Educação Profissional (Suprof).
Fez mais que isso: até agora, o Estado já implantou oito Centros Estaduais e 27 Centros Territoriais de Educação Profissional e 78 escolas de ensino médio da rede estadual também já ofertam Educação Profissional. Os cursos ofertados atendem às demandas socioeconômicas e ambientais voltados à qualificação da mão de obra local e territorial. Neste esforço de preparar os jovens para o mundo do trabalho, o Estado também vem ampliando significativamente o número de vagas: pulou de 4.016 matriculados nos cursos de Educação Profissional em 2006 para 28.680 em 2009 e deve chegar ao final deste ano com 42 mil alunos matriculados em todo o estado.
Enfim, o ano letivo começa com o compromisso de continuar a oferecer uma Educação Profissional de qualidade, com a implantação plena das novas matrizes curriculares, contextualizadas e coerentes com o mundo do trabalho e pelo investimento nos professores. Depois da seleção e convocação de 445 professores especializados nos diversos eixos tecnológicos em 2009, agora em 2010 deverá ser realizado concurso público para 350 professores. Convênios com universidades públicas garantirão a formação continuada dos professores e gestores das unidades de Educação Profissional.
Os recursos para a equipagem e manutenção dos laboratórios também já estão garantidos. Porém, para garantir o controle social da política pública de Educação Profissional, é fundamental o esforço de todos os envolvidos nesse processo: gestores, professores, alunos, prefeituras, trabalhadores, empresários, movimentos sociais, oportunizando aos jovens e trabalhadores baianos a possibilidade de usufruir do desenvolvimento socioeconômico e ambiental da Bahia.
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