sexta-feira, 17 de junho de 2011

Seminário aborda criação de mais um Centro de Educação Profissional no Território do Sisal

As demandas crescentes por educação profissional no Campo estão motivando diferentes segmentos da sociedade a pleitearem, inclusive por meio do PPA Participativo, a expansão da oferta de vagas de cursos técnicos em diversos territórios, a exemplo do Território do Sisal. A questão será debatida no próximo dia 20, a partir das 8h, no Colégio Estadual Paulo Freire, Rodovia BA, nº 120, município de Santaluz, no Seminário de Implantação do Centro Estadual de Educação Profissional do Campo II. O CEEP do Campo I Milton Santos, funciona em Arataca, Território do Litoral Sul.

Diversos atores sociais reunidos durante seminário 
O seminário será promovido pela Secretaria da Educação do Estado, por meio da Superintendência da Educação Profissional (Suprof), em parceria com a Direc 12. Na oportunidade, será apresentada a proposta de criação do novo centro. O superintendente de Educação Profissional do Estado, Almerico Lima, falará sobre a concepção da Educação Profissional da Bahia e sobre experiências resultantes da implementação da Política Estadual de Educação Profissional no Estado. Fará uma avaliação quanto aos desafios e perspectivas para ampliação e aprimoramento desta política, em articulação com diferentes instâncias governamentais e não governamentais.

O seminário reunirá gestores públicos municipais, educadores, trabalhadores, empresários, organizações da sociedade civil e demais atores sociais, que atuam na educação profissional. Na programação, estão previstos trabalhos em grupo que irão abordar diferentes dimensões da Educação Profissional.

Quanto à dimensão socioambiental será discutida a qualidade de vida do campo (meio ambiente, saúde, segurança, educação, cultura, moradia). Na dimensão econômica e ambiental, será abordada a estrutura produtiva do campo (gestão e recursos naturais) e na dimensão socioeconômica, a relação campo e cidade e agricultura e indústria (produção alimentícia, mineração, produção industrial).  Os grupos também discutirão a dimensão controle social e pedagógica que envolve currículos / metodologias e a criação e funcionamento do conselho dos centros de EP.

Almerico Lima,superintendente da Educação Profissional


O superintendente Almerico Lima afirma que “a transformação do Colégio Estadual Paulo Freire em Centro faz justiça à equipe do colégio, que desde a sua criação, em 2008, atua na educação profissional voltada para as populações do campo. Além disso, atende à reivindicação dos movimentos sociais de ampliação da oferta de cursos técnicos de nível médio, inclusive na modalidade PROEJA médio e fundamental, para atendimento a estas populações. A perspectiva é que o CEEP do Campo Paulo Freire possa funcionar já no início do ano letivo de 2012.”

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