Retrospectiva 2009
A educação avança na Bahia
Publicada: 04/01/2010
O Estado da Bahia encerrou o ano 2009 com resultados que merecem comemoração, provando que está se fazendo bem o dever de casa. O desenvolvimento educacional que o estado vem alcançando nos últimos anos contribui para o processo de inclusão social dos baianos, principalmente os que vivem nas localidades mais distantes, na zona rural. Aliado a tudo isso está o projeto de melhoria da qualidade de ensino, de valorização e modernização das escolas, de melhoria das condições de trabalho, de capacitação de professores e de outros profissionais da área de Educação e maior oferta de vagas de ensino profissionalizante.
Outro Resultado importante está ancorado em programas estruturantes e universais, como o da ampliação de ensino médio no campo, que possibilita a jovens e adultos a conclusão da escolarização básica. Os destaques dos últimos dois anos vão para o Topa - Todos pela Alfabetização, que superou a meta de 460 mil pessoas alfabetizadas, a maioria na zona rural, e o Plano de Educação Profissional da Bahia, com mais de 28 mil jovens matriculados em 83 municípios, diminuindo o enorme quadro de desigualdade que marcava os baianos. O Secretário Estadual da Educação, Osvaldo Barreto, afirma que " a Bahia ao longo dos anos, deixou na escuridão mais de 2,2 milhões de baianos analfabetos e o resgate desse governo é o resgate da cidadania".
Os resultados da última Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (Pnad), do IBGE, demonstram o acerto da política educacional no estado. A Bahia melhorou na alfabetização, no acesso, na frequência escolar e na média de anos de estudos. Comparando os dados de 2006 a 2008, ocorreu uma queda de 6,7% na taxa de analfabetismo. Também ocorreu uma queda de 40,6% na proporção de pessoas com 5 a 6 anos de idade que não frequentam a escola. A pesquisa ainda registrou um aumento de 5,3% na média de anos de estudo de pessoas com 10 anos ou mais de idade e um aumento de 13,9% na proporção de pessoas com 11 anos ou mais de estudo.
Com base na pesquisa Pnad/IBGE, a Bahia foi o único estado a ultrapassar a meta de 2008 do Movimento Todos pela Educação para a universalização do ensino, com 92,5% dos baianos de 4 a 17 anos frequentando a escola. Além disso, os investimentos para melhorar a rede física e ampliar a oferta de transporte escolar tiveram incremento significativo nos últimos três anos. Em relação a 2006 houve avanço de R$ 9,6 milhões para R$ 33 milhões no repasse de transporte escolar em 2009. Já na aplicação de recursos para a reforma de escolas, os números quase que dobraram: salto de R$ 50 milhões para R$ 99 milhões no mesmo período.
460 mil baianos foram alfabetizados
A Bahia comemora a alfabetização de 460 mil baianos que conquistaram o direito de ler e escrever, durante as duas primeiras etapas do Topa - Todos Pela Alfabetização. Os resultados obtidos levam o Governo a comemorar o marco de ter atingido quase 50% da meta de alfabetizar um milhão de jovens, adultos e idosos até o final de 2010.
O programa trabalha com a alfabetização sob a perspectiva de que este é um direito do cidadão que não prescreve com a idade. Os números alcançados posicionam o Topa como referência para outros estados e também para o programa Brasil Alfabetizado do Ministério da Educação. Para facilitar o aprendizado, as aulas seguem o modelo construtivista, desenvolvido pelo educador Paulo Freire. A alfabetização popular parte da realidade do aluno e usa a experiência de vida para ensinar e despertar a cidadania. O curso leva oito meses e deixa o aluno apto a continuar no ensino regular.
Um dos símbolos do Topa em 2010 foi a experiência de Dona Maria Enedina. A aposentada que mora em Ilhéus, sul da Bahia, comemorou os 100 anos de vida em sala de aula. A emoção de dar os primeiros passos no aprendizado fez de dona Enedina um exemplo de superação para outras gerações e comoveu o país.
Destaque em vários jornais impressos e eletrônicos do Brasil, o resultado reforça a necessidade de valorização da política de universalização do ensino de jovens e adultos que ainda convivem com a exclusão do conhecimento. " Sempre tive vontade de aprender a ler. Isso era meu sonho. Não podia morrer sem saber fazer pelo menos meu nome", afirmou Dona Enedina ao ter os primeiros contatos com a leitura e a escrita. Na mesma turma de Dona Enedina, o filho dela, Lourival Rodrigues, que tem 61 anos, também está sendo alfabetizado.
Educação garante acesso ao trabalho
Garantir a educação profissional para que jovens tenham condições reais de acesso ao mundo do trabalho. Este é um dos diferenciais do atual Governo com o Plano de Educação Profissional da Bahia. Em apenas três anos, o Estado saltou de quatro mil vagas, em 2006, para mais de 28 mil vagas em 2009. A meta é chegar a 42 mil estudantes matriculados em 2010. Uma decisão acertada, afinal a educação profissional é, atualmente, o instrumento de mobilidade social mais eficaz do país, segundo avaliação do Pnad/IBGE.
Com a inauguração, em 2009, do Centro Estadual de Educação Profissional do Semiárido, em São Domingos, a Secretaria da Educação alcançou a marca de, em apenas dois anos, implantar oito Centros Estaduais de Educação Profissional, 27 Centros Territoriais e ainda oferecer cursos técnicos de nivel médio em 78 escolas da rede estadual. No total, são ofertados 42 cursos em 113 unidades instaladas em 83 municípios, atendendo a todos os 26 Territórios de Indentidade.
Fonte: Tribuna da Bahia: http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=35150
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