sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Culinária e cultivo de alimentos dinamizam aulas na Educação Profissional

A culinária, a manipulação e preparo de alimentos têm sido alguns dos ingredientes utilizados para dinamizar as aulas e estimular o processo de ensino e de aprendizagem dos estudantes do Centro Estadual de Educação Profissional em Alimentos e Recursos Naturais (CEEP Pio XII), em Jaguaquara, no sudoeste baiano, e do Centro Territorial de Educação Profissional Wilson Pereira (CETEP – Itaparica II), em Paulo Afonso, no norte do Estado.



No Cetep Itaparica II, os alunos do curso de análises clínicas aprenderam assuntos de Matemática por meio de receitas de doce, bolo e farofa, produzidas com casca de banana. Medidas de tempo, massa e capacidade foram trabalhadas, envolvendo temas como alimentação saudável, reaproveitamento e sustentabilidade. “Estudamos as receitas para despertar no aluno um maior interesse na disciplina, tornando o aprendizado leve e dinâmico”, explicou a professora de Matemática, Lúcia de Fátima.


No Ceep Pio XII, os estudantes dos cursos técnicos em Nutrição e Dietética, e em Agroindústria, implantaram hortas que são utilizadas como “laboratório vivo”, onde aprendem técnicas de plantio, cultivo, preparação do solo, colheita, manutenção da horta, higienização e processamento de alimentos. Parte dos alimentos produzidos, como coentro e alface, é usada para complementar a alimentação escolar. O desenvolvimento do projeto contou com a participação de estudantes de Biologia, bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), do Instituto Federal Baiano (IF Baiano), Campus Santa Inês.

Mailson Silva Santos, técnico em Agroindústria formado pelo Ceep Pio XII, que atualmente é bolsista do Pibid Biologia, é um dos responsáveis pelas práticas realizadas nas hortas, em parceria com a professora de biologia Silvane Moreira. Ela conta que na horta são elaborados outros projetos de pesquisa, que tem como foco a sustentabilidade.

 “A água da chuva utilizada para regar as hortas é captada por meio de uma estrutura montada com garrafas pet. Além disso, todo o lixo orgânico produzido na escola é reaproveitado na manutenção da horta”, destacou Mailson Santos. De acordo com a diretora da unidade, Maria Nelma Porto da Silva, “trabalhar projetos em sala de aula estimula o estudante a compreender e aprender de forma prática e inovadora”, explicou.

Fonte: Portal da Educação

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