A Casa Ecológica, uma tecnologia social, de baixo custo e que beneficiam a comunidade, desponta como uma das boas ações pedagógicas divulgadas no país que visam estimular na juventude o gosto pela ciência. Isso reflete, inclusive, a educação integral na Educação Profissional da Bahia, que articula teoria e prática, ciência, tecnologia e sociedade, e os saberes acadêmicos e os construídos na vida e no trabalho.
Este projeto foi finalista da Mostra de Talento e Inovação da 10ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) e muito visitado durante a I Feira de Ciências da Bahia, realizada em Salvador. A casa ecológica é feita com garrafa pet. Os estudantes do CETEP, envolvidos no projeto, explicam como construíram a casa utilizando também outros materiais reclicláveis, como cordas e madeiras. A casa ecológica mede 9m². “Mobilizamos a comunidade e arrecadamos cerca de 4 mil garrafas pets para substituírem os tijolos. Eu e mais nove colegas construímos a casa toda em um mês”, disse a estudante Thainá Rosa, 16. Thainá salienta que esta é uma ação que conserva o meio ambiente uma vez que reutiliza materiais que geralmente são descartados de forma incorreta, poluindo o ambiente.
Maria José Silva Almeida, orientadora do projeto, explica que a Casa Ecológica é o modelo ideal para corresponder às necessidades de uma sociedade que tanto prega a sustentabilidade. “Reaproveitar garrafas PET’s na construção de casas é uma alternativa sustentável por dar utilidade a todo esse material usado indiscriminadamente pela sociedade de consumo. O nosso projeto demonstra que existe a possibilidade de reduzir o lixo nos aterros sanitários, além de apontar as suas consequências nos processos de decomposição de materiais orgânicos. É um processo econômico, pois consome apenas 30% da energia necessária para produção da maneira prima”, justifica.
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