A expansão da Rede Estadual de Educação Profissional da
Bahia, que passou de 4.016 vagas em 2006 para 56.604 matriculados em 2012, tem chamado
a atenção de diferentes segmentos no país. As estratégias adotadas para a
consolidação deste processo serão apresentadas pelo superintendente de Educação
Profissional Almerico Lima, durante o Congresso Nacional de Inovação,
Trabalho e Educação e o Fórum Internacional
de Inovação e Educação que será realizado nos dias 30 e 31 próximos, no Rio de
Janeiro.
O superintendente Almerico Lima (foto) será um dos participantes da mesa que abordará o tema “Tecendo Redes e Ações Afirmativas de Educação do Trabalhador! “Nosso papel nesse debate é provocar. Como estarão participando representantes de diferentes segmentos, queremos mostrar que é possível ter uma política pública de Educação Profissional permanente, que beneficie os trabalhadores e que também forme jovens para que tenham uma inserção cidadã no mundo do trabalho”, afirmou.
Almerico Lima acrescentou que é importante que se
valorize a escola pública e destacou que a rede de Educação Profissional já
conta com 75 cursos técnicos de nível médio e centros exclusivos para oferta de
cursos de qualificação e formação profissional. “O Governo do Estado criou nos
últimos cinco anos, 29 Centros Territoriais e 25 Centros Estaduais de Educação
Profissional, investiu na aquisição de equipamentos, na instalação de
laboratórios, na formação de professores. Temos verificado que muitos dos
nossos estudantes já estão empregados mesmo antes de se formarem. Muitos passam
no vestibular, outros se tornam empreendedores individuais. O nosso esforço é
por uma escola pública cada vez melhor, com maior qualidade pedagógica e
efetividade social”, enfatizou.
Trabalho como princípio educativo - Nesse contexto, Almerico Lima abordará tecnologias sociais
desenvolvidas por estudantes da rede e outras ações pedagógicas que demonstram
o trabalho como princípio educativo e a intervenção social como princípio
pedagógico. “Os nossos estudantes desenvolvem ações pedagógicas muito ricas, de
educação para o trabalho, alinhadas às demandas
geradas pelo desenvolvimento socieconômico e ambiental dos territórios de
identidade. Assim estes jovens e trabalhadores terão mais chances de inserção
no mundo do trabalho nos seus locais de origem”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário