Os estudantes do CEEP são bolsistas de iniciação científica Júnior, do CNPq
Os estudantes do CEEP são bolsistas de iniciação científica Júnior, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e as pesquisas integram o projeto “Ciência, Arte e Magia” desenvolvido em parceria do Centro com a Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Na pesquisa “Protetor solar de escorpião”, desenvolvida por Patrick Rocha de Oliveira, do curso Técnico em Informática do CEEP e Marco Vinícius Santos Vieira, estudante do Colégio Estadual José Tobias Neto, sob orientação da professora Rejâne Maria Lira da Silva, os estudantes observaram a fluorescência dos escorpiões ao simular seu hábitat natural em terrário ambientado (recipiente onde se reproduzem as condições ambientais necessárias para diferentes seres vivos total ou parcialmente terrestres) por meio de uma lâmpada ultravioleta acoplada. “Ao incidirmos a luz ultravioleta, o escorpião floresce porque sua carapaça causa um bloqueio refletindo a radiação. Desta forma, acontece o fenômeno da fluorescência. A pretensão é desenvolver uma camisa para ser utilizada por pessoas albinas, protegendo-as do câncer de pele”, explicou a professora orientadora Rejâne Maria Lira da Silva.
Na pesquisa “Visão infravermelha de serpentes: como estes ‘ditos vilões’ podem nos ajudar”, também realizada por Patrick e Marco, foi feita uma simulação sobre a visão noturna das cobras. Utilizando técnicas de revelação fotográficas em laboratórios, eles tentam explicar como a serpente pode enxergar no escuro. “Essa simulação é feita usando uma lata que é forrada com papel fotográfico. Na lata captamos luz e em uma câmara escura revelamos a imagem”, explica Patrick.
A professora acrescenta que na câmara escura, utilizando óculos de visão infravermelho, as pessoas podem visualizar a revelação do papel fotográfico podendo perceber como as serpentes enxergam no escuro. “Assim é possível vermos o fenômeno. Como objetos quentes e seres endotérmicos emitem o comprimento de onda nos raios infravermelhos pela expansão do calor de seus corpos, a visualização é possível, mesmo na ausência completa de luz. Esta técnica já é utilizada em operações policiais para facilitar a identificação de pessoas durante a noite”, afirma.
As pesquisas integram o projeto "Ciência, Arte e Magia" desenvolvido em parceria do Centro com a Universidade Federal da Bahia
A pesquisa “DNA tem cor”, realizada pelas estudantes Mirelle de Jesus Teles, do curso Técnico em Eletromecânica e Michele Nunes, do curso Técnico em Informática do CEEP, orientada pela professora Sílvia Letícia Bispo dos Santos, demonstra de forma lúdica a importância do DNA e das técnicas da genética molecular para solucionar questões do cotidiano.
A pesquisa foi baseada em uma situação hipotética de um crime. A partir daí, foi possível estudar a “cena”, verificar personagens envolvidos e os elementos, como fios de cabelo e pedaços de cigarro, que seriam determinantes para identificar os culpados por meio do exame do DNA. No laboratório foi reproduzida uma Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), acontecendo a duplicação do DNA, possibilitando a descoberta do criminoso. “O experimento também permite, por meio da observação, perceber a relação entre a biologia e a física, já que a visualização do fragmento do DNA favorece a percepção das cores: verde, amarelo, vermelho e azul que significam as bases nitrogenadas que compõem o DNA”, explicou a professora ao acrescentar que a pesquisa objetiva despertar nos estudantes o gosto pela ciência bem como o entendimento de que a genética está sendo aplicada no cotidiano.
Saiba mais sobre a SBPC 2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário