Foto: Portal da Indústria |
O diretor de Operações do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Gustavo Leal – um dos palestrantes da audiência – destacou que o entendimento sobre a educação profissional vem mudando no país. “Hoje, os jovens já veem o ensino técnico como uma opção para, aos 18 ou 20 anos, entrar no mercado de trabalho pela porta da frente”, afirmou. Ele elogiou ações – como o da criação da data – que fortalecem essa percepção.
Leal lembrou também de iniciativas como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que ampliou a quantidade de matrículas da educação profissional nos últimos anos. O secretário substituto de Educação Tecnológica do Ministério da Educação, Marcelo Feres, destacou que o Pronatec permite ao Brasil, hoje, discutir a educação profissional em um novo patamar.
“Mais do que a ampliação de vagas, conseguimos criar um sistema que busca adequar a oferta de cursos com a demanda por formação, em diálogo permanente entre todos os atores dessa rede”, avalia, ao ressaltar que isso amplia também as chances de ocupação de quem sai dos cursos.
DESAFIO – Apesar dos avanços, a deputada responsável pela proposta ressaltou que ainda é necessário amadurecer a oferta de educação profissional como um sistema. “Os institutos federais ainda atuam de forma muito isolada das escolas estaduais”, exemplificou. “A educação profissional não pode mais ser tratada apenas como um apêndice da educação básica. Nosso desafio é mudar isso”, disse.
Com informações da Portal da Indústria
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