Os estudantes de Informática criaram, ao longo do semestre, seis blogs que foram apresentados aos visitantes. Foi possível encontrar nessas produções, muitas feitas pelos estudantes e outras pesquisadas e divulgadas com os créditos dos autores, informações sobre doenças sexualmente transmissíveis, pedofilia e danos causados pelas diferentes formas de preconceitos, sejam elas verbais, físicas ou virtuais, a exemplo do cyberbullying.
A estudante do 2°ano, Larissa Lopes, 16, acredita que tratar desses assuntos com a comunidade é também uma forma de intervenção social, uma vez que visa informar e conscientizar pessoas sobre temas que elas não possuem muito domínio. “Nós pesquisamos muito sobre os assuntos, construímos os blogs com compromisso e responsabilidade. Dividir os resultados é muito empolgante”, disse. Os estudantes de informática participaram da oficina sobre Desenvolvimento de Software, onde falaram de programas a exemplo do Word, criado para elaboração de textos. Lixo Eletrônico foi tema de palestra. Na ocasião, os visitantes puderam aprender sobre o descarte adequado das peças, evitando danos ao meio ambiente.
Os estudantes de Comércio trabalharam temas focados na disciplina Biologia, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho. Palestras sobre Psicologia Organizacional, Doenças Ocupacionais e Acidentes de Trabalho fizeram parte da programação. Os jovens também apresentaram ao público, conceitos da Economia Solidária, definida pela estudante do 1° ano, Amires da Silva, como a união de pessoas em busca do bem estar e do desenvolvimento sustentável. “Nós estudamos uma empresa do município que traz esse conceito e pudemos explicar como funciona a produção dela para as pessoas. Aproveitar para falar sobre a importância da higienização dos funcionários e da empresa para evitar contaminações nos produtos”, explica.
Para a diretora do CETEP, Valdilene da Silva, o evento contribuiu para a formação integral dos jovens, de forma que se apropriem ainda mais dos conhecimentos e técnicas necessárias ao exercício profissional e da cidadania, conforme prevê a matriz curricular da Educação Profissional da Bahia que tem o trabalho como princípio educativo e a intervenção social como princípio pedagógico. “Abrimos para a comunidade porque é importante que as pessoas tenham acesso ao que é desenvolvido aqui e se interessem em fazer parte da Educação Profissional, muito positiva para jovens e trabalhadores”, disse.
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