Alunos do Centro Territorial de Educação Profissional do Extremo Sul da Bahia (CETEPES), Igualdade Justiça e o Centro de Referência de Assistência Social (CREAS – Cassiane Lima) foram às ruas na manhã desta terça-feira, 14 de junho, pedindo que a justiça mantenha a comarca de Teixeira de Freitas como sede do julgamento do caso Cassiane.

O adiamento do júri, que ainda não teve uma nova data divulgada, causou indignação em familiares e amigos da adolescente. Segurando cartazes com pedidos de justiça e palavras de ordem, os alunos e integrantes do CREAS caminharam até a Defensoria Pública, no percurso ainda fizeram uma pequena parada frente ao prédio da OAB.
A caminhada da desta terça-feira também faz parte de um trabalho desenvolvido pela coordenação pedagógica do CETEPES junto aos alunos que debate a cultura do estupro em sala de aula. Antes do início da caminhada, o alunado assistiu uma palestra sobre análise de discurso sobre a mulher, na mídia, nas músicas e na propaganda, e a questão da objetivação do corpo feminino. O momento foi explanado por Juliana dos Santos Ferreira, doutora em Lingüística pela PUC do Rio de Janeiro.
A professora Vera Lúcia da Silva, professora de Língua Portuguesa e vice-diretora pedagógica do CETEPES, explica que a necessidade de trabalhar o tema surgi a partir do momento que foi percebido nos alunos, questões que precisam ser discutidas sobre violência contra a mulher e outras minorias.

De acordo com o coordenador do CREAS Cassiane Lima, Rosércio Alves, a incidência de casos de estupro envolvendo menores em Teixeira de Freitas é muito grande. Pouco mais de 90 alunos do Igualdade Justiça, ex-escola de Cassiane, também participaram da palestra, segundo o diretor Neander Pinheiro.
Fonte: Sul Bahia News
Fonte: Sul Bahia News
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