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Fotos: Marçal Dutra Ascom/Educação |
As estudantes Dinara Santos e Samile Souza, ambas de 16 anos, do curso técnico em Agroindústria, do Centro Estadual de Educação Profissional (C
EEP) Pio XII, no município de Jaguaquara, provaram que a cinza colhida em pizzarias à lenha são poderosos fertilizantes naturais. A experiência foi trazida para a 3ª Feira de Tecnologias Sociais da Educação Profissional – da qual estão expostos em estandes temáticos e por Território de Identidade 289 projetos desenvolvidos por 600 estudantes e 300 gestores e professores da rede. A feira é realizada dentro do 4º Encontro Estudantil da Rede Estadual, que acontece até sexta-feira (4/12), na Arena Fonte Nova.
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Fotos: Marçal Dutra Ascom/Educação |
“A cinza é descartada indevidamente porque as pessoas desconhecem o seu potencial em zinco, ferro, potássio e magnésio, que ajudam no desenvolvimento das plantas. Fizemos uma experiência com vasos de coentro e constatamos que os que receberam fertilizante químico não cresceram tão viçosas como as que foram fertilizadas com cinza”, contou Dinara Santos, uma das integrantes do projeto ‘Reaproveitamento das cinzas dos fornos de pizzarias como fertilizantes naturais’. A colega Samile completou: “Estamos muito felizes pela oportunidade de mostrar no Encontro Estudantil um projeto ecológico que já está trazendo benéficos para agricultores rurais da nossa região”.
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Fotos: Marçal Dutra Ascom/Educação |
Dentro da diversidade temática da feira, a produção alimentícia é foco da experiência de estudantes do curso técnico em Agroecologia, do Centro Territorial de Educação Profissional (CETEP) da Baia do Paramirim, no município de Macaúbas, situado no Alto Sertão baiano. “Buscando alternativas para minimizar os efeitos da seca, desenvolvemos o Projeto Alimentar, cujas ações consistem na implementação de uma prensa para fenação e um cortador de palmas (vegetal utilizado na alimentação dos rebanhos), feitos com madeira reaproveitável. As ferramentas visam melhorar a eficiência do trabalho dos pequenos produtores”, explicou o professor Ilvano Fagundes, orientador das estudantes Cleidiana Almeida, 17 anos e as gêmeas Geusa e Géssica Santos, 18 anos. “Já testamos em várias propriedades e os produtores rurais demonstram bastante interesse em aplicar a nossa técnica”, comemorou Cleidiana.
Já a saúde comunitária é tema do projeto ‘Educação continuada dos agentes comunitários de saúde: calendário básico de vacinação’, executado por estudantes do curso técnico de enfermagem do Colégio Polivalente de Jequié. “Nos nossos estágios no campo as saúde coletiva, percebemos que as cadernetas de vacinação das crianças são incompletas. Nosso trabalho é o de desenvolver a capacitação dos agentes, por meio de discussões e dinâmicas, sobre a importância de conscientizar a população em relação ao calendário básico de vacinação, evitando que as crianças fiquem desprotegidas”, explicou a estudante Caroline Admares, 17 anos.
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