O objetivo é promover uma integração da comunidade estudantil, o desenvolvimento de habilidades artísticas e culturais, além do despertar para hábitos saudáveis, visando uma melhor qualidade de vida. Independente do curso, a matriz curricular da Educação Profissional da Bahia contempla esse tipo de atividade, para contribuir com a formação integral do sujeito trabalhador, estimulando valores como a solidariedade, trabalho coletivo, respeito à diversidade, cultura de paz, responsabilidade com a sociedade e transformação social.
E é por isso que, subdivididos em oito equipes, durante os dois dias os estudantes irão desenvolver atividades pedagógicas, culturais e lúdicas voltadas ao tema da gincana. Dentre outras coisas, irão estudar conhecimentos gerais referentes aos cursos técnicos e pesquisar as particularidades e atrações do verão nos estados brasileiros. Como parte das tarefas, os envolvidos também deverão levantar informações sobre o comportamento das pessoas no verão em relação à saúde.
A proposta é fazer com que a própria comunidade estudantil absorva e multiplique informações sobre os cuidados que precisam ser tomados para manter a saúde nesta que é a estação mais quente do ano e que deixa as pessoas mais vulneráveis a doenças como: brotoejas, conjuntivites, dengue, micoses, queimaduras solares e a desidratação.
Everson de Jesus, 16, está no 2º ano de logística e é líder da equipe Mixtura. Ele disse que a experiência está sendo enriquecedora. “A gincana vai acrescentar bastante à nossa formação. A gente aprende a lidar mais com as pessoas, com a equipe, a se organizar e absorve bastante conhecimento”, afirma. Para ele, no entanto, essa troca de experiências acrescenta para além da formação profissional. “Uma das provas é a arrecadação de cupons fiscais que serão doadas a instituições beneficentes. Isso desperta na gente também o lado humano. Por menor que seja a contribuição, isso faz com que tenhamos vontade de ajudar mais as pessoas”, afirmou.
A professora Ana Rita Andrade, uma das integrantes da equipe organizadora, disse que a gincana desperta, por meio de atividades lúdicas, o aprendizado dos estudantes. “Nossa proposta é a de que eles trabalham de forma coletiva, dividam as atividades e socializem suas competências, seus talentos, seus saberes. Com essa troca, todos ganham experiências que são úteis para o exercício da futura profissão”, acredita.
O diretor do CETEP Ivanilton Amparo da Silva disse que a gincana provoca um movimento de integração e dinamiza o mês de janeiro na escola. “É muito positivo porque há a participação de todos, funcionários, professores, estudantes. E com certeza todo mundo aprende ao ver os estudantes apresentando de forma lúdica o resultado do que aprenderam durante o ano”.
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